quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Jogo Mortal Parte 1


Jogo Mortal Parte 1

    Ela acordou. Gritos eram ouvidos de todas as partes. Em seus olhos uma venda bem apertada. Sentia-se fria. Estava presa em uma poltrona de aço que era frio como gelo. Estava apenas com suas roupas íntimas. Suas mães e pés presos na poltrona.
    -Ah! - um grito fino foi solto - Onde eu estou? Onde eu estou?! - gritava ela incessantemente.
    Sua respiração era alta e ofegante enquanto ela lutava contra os panos que a prendia a poltrona.
    -O que é isso? O que eu tenho que fazer? - seus gritos não tinham muito efeito. A sala onde estava, também não importa, mas o som, isso era agonizante. Gritos de mulheres eram ouvidos de todos os lados. Choro também. Eles eram intercalados em várias sensações.
    No começo era um som baixo. Um choro leve. Aos poucos começou a aumentar o som, e cada vez mais alto foi se tornando até ela sentir como se o houvesse 50 mulheres chorando a sua volta.
    -O que é isso? Eu estou aqui há um tempo, será que ficarei assim para sempre?
    Já não bastasse os sons de choro agoniantes, haviam barulhos de estupro. Os sons mesclavam gemidos masculinos e choros femininos. A mulher começou a chorar, seu ouvido doía de tanto barulho. Lágrimas escorriam de sua venda.
    Ela agora já não lutava contra as amarras, permanecia quieta enquanto parecia aguardar algo.
    [...]
                                                                                                [...]
    Passadas algumas horas quietas, a mulher parecia estar imune ao som e parecia quieta e normal.
    Outro som começou.
    Um som mais agonizante que os outros dois. Gemidos masculino, choro feminino e barulho de socos tapas e chicotes. Algumas pessoas chegariam a rir com esse som mas para ela, significava algo.
    -Ah! - outro grito. Ela chorava mais enquanto gritava alto, mais alto do que nunca.
    O teste final começou, agora foi-se adicionado sons de tiros. A mulher agora parecia estar tendo um ataque epilético, gritava. Ela se debatia contra a poltrona enquanto gritava histéricamente, dessa vez lágrimas caíam com mais freqüência.
    -Chega! Eu não aguento mais! Eu desisto!
    Mal acabara de gritar quando sua venda foi puxada.